Meus medos de infância

Hello, pudinzinhos! 

Mês de outubro é um mês bem legal, temos o dia das crianças e o halloween! Apesar de não comemorarmos no estilo certo, rola várias festa no tema ( apesar de nunca ter ido em uma) são bastante divertidas. Sem falar que rola muitas coisas nova como estreia de filmes de terror, vídeos no YouTube, a blogosfera toda entra no clima com seus layout e contos de terror. 

E isso não podia faltar no Together, claro!! Esse será a minha segunda participação no projeto que une as blogueiras em uma postagem coletiva. E o tema desse mês é terror! Em homenagem ao dia das bruxas (muahahaha) e como aqui no Brasil também temos o dia das crianças (saudades ganhar presentes) o tema será duplo!! Ou seja, temos que contar nossos medos de infância ou contar uma historia real e tenta aterrorizar os nossos leitores, ou apenas os fazer rir. Como eu não tenho uma história real para contar, direi apenas sobre os meus medos.

Eu não prometo muita coisa, talvez vocês achem graça dos meus medos quando eu era criança (ata, tem uns que eu ainda tenho medo). Mas não tenho lá uma história horripilante para contar pra vocês. Então, sem expectativas, ok?

Bom... Eu não sei quando começou o meu medo do escuro. Eu só lembro de ter passado um perrengue por causa disso. Morávamos perto de um morro, e na época tinha muito essas guerras entre eles (ainda tem), mas essa foi assustadora. Pois começou de madrugada, haviam cortado toda a energia de onde morávamos. E invadiram o nosso quintal, meus avós me acordaram e todos nós corremos para cozinha, onde ficava no fundo da nossa casa. Eu não enxergava nada, e do lado de fora muitos, muitos tiros mesmo. Algo que fazia meus tímpanos pedir socorro, parecia guerra e estávamos no meio dela.

Isso durou muito tempo, eu não sei dizer quanto tempo eu fiquei de baixo da mesa, abaixada agarrada ao braço da minha avó, rezando para que parecem e que fossem embora. Eu me tremia completamente, e meu ataque de asma começava a aparecer e tudo só piorava lá fora. Logo, depois diminuíram os barulhos do lado de fora e só então, meus avós perceberam que eu estava tendo um ataque respiratório. A sorte é que tudo meu era organizado e foi encontrado a bombinha e os meus remédios. Eu tinha uns seis anos, ficamos até amanhecer na cozinha e eu acabei dormindo em baixo da mesa da cozinha. 

Desde então, quando falta luz eu ficou meio apreensiva. Mesmo não morando mais no mesmo local. Também não consigo dormir com a casa completamente no escura, sempre tem que ter uma luz acesa, me sinto mais confortável assim. 

Depois dessa história, que de alguma forma foi de terror. Eu tenho uma mais rilex (ou não). Eu odeio lagartixas, sei que elas nos ajuda e tal. Mas, elas bem longe de mim! Quando eu tinha uns 9 anos, eu levantei de madrugada para ir no banheiro, daquele jeito. Acende uma luz e corre até o outro cômodo, daí acende outra luz. Depois de fazer o pipizinho, voltei pro quarto correndo enquanto apagava as luzes. Nesse tempinho, entre um quarto e outro pisei em algo gelado e foi aquele show. Um grito, acordei meus avós e meu avô veio ver o que era. Daí, falei que tinha pisado em um cadáver. Meu avô não entendeu porra nenhuma... Enquanto chorava e tinha tremeliques e pedia álcool pra lava o pé, mostrei no que tinha pisado. Uma lagartixa que minha gata tinha pegado e deixado ali. Criança é besta né e sim eu era muito mimada ( ainda sou KKK). Só parei de dar show quando lavei o pé com álcool. Não é que eu tenha medo, é só um certo nervoso (nojo) da pobrezinha. Minha gata vivia trazendo animais mortos para casa, tenho certeza que ela pensava que era sua filha. #saudadesdaminhasakura

Filmes de terror: Eu simplesmente odeio filmes de terror onde vem falando "Baseados em fatos reais". Então nunca me chame para ver " O exorcista" esse filme é realmente o único que me dá medo desde que eu era uma garotinha. O conheci quando tinha 8 pra 9 anos, entrei no quarto do meu avô (ele ama filmes) para pode chamar ele para jantar. Daí ele falou que já iria, pois estava esperando uma cena do filme passar, e eu lá toda inocente esperei junto com ele. Quando a maldita cena passou, eu corri do quarto quase chorando. E como vocês sabem, imaginação da pessoa é fértil. Acabei tendo pesadelos apenas por ter visto a cena, dormir com a luz acesa por dois dias KKK (to rindo, mas é de nervoso) Até hoje eu não assisti, e nem pretendo ver. E também não vou falar da cena, por que está de noite e eu estou sozinha. 

PS: Depois que virei mãe, também tenho passado por cada susto. Tipo, meu pequeno tem muitos brinquedos (muito mesmo) e alguns fazem sons. Daí, de noite do nada eles fazem barulho, sem ninguém mexer neles. Uma vez fui obrigada a tirar um do quarto e por na sala, porque toda hora eu acordava com "Amarelo... Amarelo" ou "Vamos contar?". Bizarro mais é verdade, um amigo estava conversando comigo pelo  telefone e meio que "presenciou" um momento desses, onde que eu tive de por o boneco pra fora do quarto. O palhaço ficou me zoando dizendo que o boneco iria bater na porta pra reclamar. 

Mas brincadeiras a parte, esses são os meus únicos medos de quando eu era criança (ainda tenho pavor de ficar no escuro). Eu também não gosto de filmes de terror, não assisto sozinha e raramente assisto acompanhada. Por que tenho a imaginação muito fértil e me dá pesadelos. Então, evito esse tipo de filme. Mas como minha mãe diz, a gente deve ter medo é do vivos e não dos mortos. E pra dizer a verdade, apesar do medo do sobre natural, tenho um pouco de curiosidade também. Então, quando vejo algo relacionado a isso, eu sempre procuro ler ou tenta ver se é de verdade (vai entender, sou confusa) 

Bom é isso que tenho para lhes contar. Não são macabras, mas foram marcantes KKK Espero que tenham curtido, vejo vocês na próxima.

Bjinhos.

Esta postagem faz parte da Blogagem Coletiva de OUTUBRO do Together, um projeto para unir a blogosfera! Para saber mais, clique Aqui.